Dar os Buns Anos
(Notas prévias: buns anos – bons anos; dar os buns anos – desejar feliz Ano Novo; pedir os buns anos – pedir uma bebida, ou uma moeda, no caso de crianças, para que quem oferece tenha um ano feliz;...
View ArticleSobre as justiças deste mundo
A minha maneira de comemorar o quarto centenário do padre António Vieira é escrever uns textos que toscamente se pareçam com os seus. Esta é uma carta que escrevi ao jornalista Fernando Madail, do DN....
View ArticleOs Impérios de Santa Maria
Os impérios do Espírito Santo, em Santa Maria, têm quase a idade do povoamento da ilha. E por isso mantêm a memória de uma receita culinária de antes da chegada das especiarias orientais. A carne,...
View ArticleChá de marmeleiro
Que há de comum entre o marmeleiro e o chá? Aparentemente nada, a não ser que ambos são originários da Ásia, embora um do Sudoeste deste continente e o outro de Assam e Manipur, no Nordeste da Índia....
View ArticleSobre o Inferno
(Que diria o padre António Vieira a respeito das declarações de Bento XVI acerca do Inferno e das reacções que se geraram por causa delas? Talvez algo não muito diferente do que aqui se diz, embora...
View ArticleLiberdade condicionada
“Bem-aventurados aqueles que nada têm a dizer, e não podem ser persuadidos a fazê-lo.” (James Russell Lowell) “Tudo é permitido, mas nem tudo é conveniente.” (S. Paulo) As palavras são as armas dos...
View ArticleDe sapatos e vinho
Mestre Luís Perneta? Aquilo era um demoino em forma de gente. O senhor sabe daquela vez que ele fez os sapatos prò sargento do Continente, não sabe? O home tinha estado aí co’a tropa no tempo da...
View ArticleA sopinha do José Zélia
Como há uns amigos que confessam gostar destas histórias, aqui deixo outra, o mais próximo possível do modo como me foi narrada. O José Zélia foi das pessoas que mais me abençoaram na vida, pois de...
View ArticleDuas garrafas de Macieira
Olhe qu’ê gosto munto do João Cravalho, aquilo nã era partida qu’ele me fezesse. A gente só pode levar duas garrafas de bebida, dizem qu’a lei nã permete nem sequer essas duas, mas eles fechim os...
View ArticleVinte Linhas 250
«Prix Nationale Blaise Cendrars» para um poeta português Liberto Cruz, com o poema «Partir», foi o vencedor do Prémio Nacional Blaise Cendrars de 2008. O júri, presidido por Miriam Cendrars, atribui o...
View ArticlePimenta e pão de milho
Hoje eu vou-lhe contar umas coisas daqueles tempos, mas peço que as escreva direito. Eu falo torto porque não tenho letras, mas o senhor sabe o que eu quero dizer. O pessoal ri-se da gente, dos modos...
View ArticleVinte Linhas 251
«Não é preciso revisor; os computadores fazem isso!» Esta frase é célebre e foi ouvida numa redacção nos anos 90 a um «engenheiro» que administra jornais como poderia administrar supermercados ou lojas...
View ArticleTempos de guerra
No tempo da guerra é que foi mesmo de mandar carouço. Uma pessoa nem sequer podia chamar seu àquilo que era seu, que vinham fiscais ver o que cada um tinha de trigo e de milho, e ficava um tanto para...
View ArticleShemah, Israel!
Como um pastor que esquece os nomes das suas ovelhas e não reconhece os balidos dos seus cordeiros, O Senhor fechou os olhos ao sangue dos holocaustos. A Terra inteira deitou-se com as dores do parto...
View ArticleBalada da Ericeira
Um Tê Zero na Ericeira Pôr-do-sol de encantar Vou logo à segunda-feira Mais tempo a ver-o-mar Livro feito por Fernanda Mistério, Ilha Terceira Uma aventura comanda Estas tardes da Ericeira Alto da...
View ArticleVinte linhas 252
«Não é uma boa prosa que ambiciono» (Miguel Torga) Isto de escrever em público e para o público, tem que se lhe diga. Não é fácil, não é como nos «Morangos com açúcar» onde acontece tudo e ninguém paga...
View ArticleVinte Linhas 253
Dinis Machado na mais velha estação de comboios do Mundo A fotografia belíssima da estação do Rossio que Fernando Venâncio colocou no «aspirinab» levou-me a recordar algumas memórias. Um dia na Veiga...
View ArticleVinte Linhas 254
Uma livraria com livros e muita música Na passada quinta-feira (27 de Março) aconteceu música nova numa jovem livraria (Trama) na Rua S. Filipe Nery ao pé dos CTT do Rato. Estava frio e sair de casa...
View ArticleQuando o mar vem pela proa
Ninguém conhece melhor os ventos e as ondas que um marinheiro. Por isso sabe quando o mar é de morte. E, se a terra fica a vante, cada vaga pode anunciar fim, funeral e sepultura. Nessa condição pouco...
View ArticleDona Viola Minha Dama
Viola da Terra, menina Nas mãos de Hélio Beirão Cria uma voz divina Na humana condição Viola de cinco parcelas Nas mãos de José Elmiro Traz a luz das estrelas Até ao ar que eu respiro Volta o som das...
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